e a borboleta voltou ao seu casulo.
uma dia foi lagarta,
um dia foi rejeitada,
pois nao acreditam em lagartas.
lagartas só sugam.
um dia foi pro casulo,
seu mundinho começou a ser transformado,
no casulo definiu seus conceitos,
no casulo começou a criar asas.
o casulo se abre a a borboleta fica maravilhada com o novo mundo
quando era lagarta não enxergava por esse angulo
mas não é pelo fato de ter asas qe a borboleta sabe que caminho seguir
então ela voa pelo caminho que te ensinaram
e lá se vai a borboleta.
a borboleta não para, não para
uma dia foi lagarta,
um dia foi rejeitada,
pois nao acreditam em lagartas.
lagartas só sugam.
um dia foi pro casulo,
seu mundinho começou a ser transformado,
no casulo definiu seus conceitos,
no casulo começou a criar asas.
o casulo se abre a a borboleta fica maravilhada com o novo mundo
quando era lagarta não enxergava por esse angulo
mas não é pelo fato de ter asas qe a borboleta sabe que caminho seguir
então ela voa pelo caminho que te ensinaram
e lá se vai a borboleta.
a borboleta não para, não para
o tempo passa,
a borboleta se foi,
o dia escurece,
a chuva cai,
a borboleta desvia dos pingos de água,
a borboleta fica esperta,
aprende que nessa vida não existem só tulipas,
aprende qe as rosas tem espinhos.
o tempo passa,
a borboleta não para, não para.
pois ela precisa alcançar,
ela precisa chegar,
mas alcançar o qe? chegar onde?
ela não sabe, só sabe qe precisa ir,
só sabe qe não pode parar,
a borboleta não para, não para
suas asas já estão se cansando,
sua vista está ficando cansada,
mas ela precisa chegar,
chegar a um lugar, qe nem ela sabe.
a borboleta pensa em desistir,
mas é bombardeada por pensamentos que a acusam,
se ela parar o qe vai acontecer?
qual será a inspiração qe as outras borboletas vao ter?
a borboleta percebe qe já foi longe demais,
e agora não tem mais volta,
a borboleta não para, não para.
suas asas já não agüentam mais.
está ficando sem ar
a borboleta está sufocada
a borboleta não sabe mais para onde esta indo.
o céu fica nublado,
a borboleta está com medo
trovões começam a passar do seu lado
a borboleta se desespera
mas a borboleta não para, não para.
ela acha que é só mais uma chuva
ela se esquece que esta voando muito alto
ela se esqece de qe o nível da tempestade já é outro
pingos de chuva começam a escorrer
a borboleta já não tem mais forças
a borboleta já não está mais em si
a borboleta é atingida por um pingo d água
a borboleta é atingida por outro pingo d'água
a borboleta é massacrada pela chuva,
pingos de todos os lados,
chuva de todas as estações
o El nino esta de volta
a borboleta não qer parar, mas para.
a borboleta se despedaça ao chão.
e novamente ao chão, tem uma visão de lagarta,
e olhando para o céu vê muitas outras borboletas,
algumas são atingidas pelos raios e morrem,
algumas vão mais baixo, vão para outra floresta
algumas se afogam.
a borboleta não entende,
a borboleta se afunda no barro,
o barro vira um poço.
a borboleta está no poço.
anestesiada pelo acontecido,
a borboleta pensa em dormir pra sempre
mas é tão miserável, qe nem acabar com a dor ela consegue
a borboleta é forçada a sentir cada dor, cada pingo,
a borboleta tenta pensar positivo,
afinal, o poço pode ser uma piscina,
e tudo seria divertido,
mas não é divertido.
não é brincadeira.
o mundo rosa da borboleta é manchado de sangue.
sangue negro.
a borboleta decide encarar os fatos,
ela foi longe demais,
ela voou alto demais
foi uma grande queda.
ela se esquece que esta voando muito alto
ela se esqece de qe o nível da tempestade já é outro
pingos de chuva começam a escorrer
a borboleta já não tem mais forças
a borboleta já não está mais em si
a borboleta é atingida por um pingo d água
a borboleta é atingida por outro pingo d'água
a borboleta é massacrada pela chuva,
pingos de todos os lados,
chuva de todas as estações
o El nino esta de volta
a borboleta não qer parar, mas para.
a borboleta se despedaça ao chão.
e novamente ao chão, tem uma visão de lagarta,
e olhando para o céu vê muitas outras borboletas,
algumas são atingidas pelos raios e morrem,
algumas vão mais baixo, vão para outra floresta
algumas se afogam.
a borboleta não entende,
a borboleta se afunda no barro,
o barro vira um poço.
a borboleta está no poço.
anestesiada pelo acontecido,
a borboleta pensa em dormir pra sempre
mas é tão miserável, qe nem acabar com a dor ela consegue
a borboleta é forçada a sentir cada dor, cada pingo,
a borboleta tenta pensar positivo,
afinal, o poço pode ser uma piscina,
e tudo seria divertido,
mas não é divertido.
não é brincadeira.
o mundo rosa da borboleta é manchado de sangue.
sangue negro.
a borboleta decide encarar os fatos,
ela foi longe demais,
ela voou alto demais
foi uma grande queda.
a borboleta parou.
parou em seus pensamentos.
parou em sua viagem.
nada mais faz sentido.
a borboleta não percorreu o trajeto,
a borboleta não chegou a onde tinha qe chegar,
afinal, onde ela tinha qe chegar?
um trovão atinge o centro do coração da borboleta,
e faz a borboleta sentir o gosto a dor
a borboleta saboreia o sofrimento
e num momento de epifania
a borboleta começa a entender
entende que o lugar qe ela tinha qe chegar era aquele
a borboleta voou alto somente para chegar ao pó
esse era seu destino
pois somente assim iria ver as coisas de uma outra maneira,
somente assim veria a vida como uma mariposa
(ou popularmente chamada de borboleta - bruxa)
mariposas não são bonitas,
mariposas não são queridas
mas mariposas são espertas
mariposas são borboletas feridas
mariposas são borboletas transformadas.
borboleta com o coração de mariposa
o sangue negro corre em suas veias
a borboleta não é mais a mesma.
mas qem é a borboleta?
pra onde a borboleta vai agora?
o qe ela vai fazer?
voltar para o céu já não faz tanto sentido,
viver feito uma lagarta será um desperdício.
então a borboleta decide voltar para o casulo.
voltar para onde tudo começou,
mas agora, seguir seu próprio caminho
seguir o que realmente qer.
mas o qe a borboleta com o coração de mariposa qer?
isso só o tempo no casulo irá responder.
o casulo é escuro.
o casulo é isolado.
ninguém entra no casulo com a borboleta.
a borboleta precisa ficar só.
a borboleta precisa pensar.
pensar custa caro
pensar pode ser perigoso,
mas a borboleta vai correr o risco,
a borboleta se arrasta em direção ao casulo
o casulo é frio
o casulo é silencioso,
a borboleta não escuta nada alem de sua respiração
a borboleta não escuta as vozes qe estão lá fora,
mas as vozes não entendem.
as vozes qerem tirar a borboleta do casulo,
as vozes qerem fazer a borboleta voar.
as vozes não entendem.
as vozes são apenas vozes.
deixe a borboleta em paz,
deixe o grão de areia virar pérola,
a borboleta precisa se encontrar,
a borboleta precisa ficar só.
a borboleta parou.
parou em seus pensamentos.
parou em sua viagem.
nada mais faz sentido.
a borboleta não percorreu o trajeto,
a borboleta não chegou a onde tinha qe chegar,
afinal, onde ela tinha qe chegar?
um trovão atinge o centro do coração da borboleta,
e faz a borboleta sentir o gosto a dor
a borboleta saboreia o sofrimento
e num momento de epifania
a borboleta começa a entender
entende que o lugar qe ela tinha qe chegar era aquele
a borboleta voou alto somente para chegar ao pó
esse era seu destino
pois somente assim iria ver as coisas de uma outra maneira,
somente assim veria a vida como uma mariposa
(ou popularmente chamada de borboleta - bruxa)
mariposas não são bonitas,
mariposas não são queridas
mas mariposas são espertas
mariposas são borboletas feridas
mariposas são borboletas transformadas.
borboleta com o coração de mariposa
o sangue negro corre em suas veias
a borboleta não é mais a mesma.
mas qem é a borboleta?
pra onde a borboleta vai agora?
o qe ela vai fazer?
voltar para o céu já não faz tanto sentido,
viver feito uma lagarta será um desperdício.
então a borboleta decide voltar para o casulo.
voltar para onde tudo começou,
mas agora, seguir seu próprio caminho
seguir o que realmente qer.
mas o qe a borboleta com o coração de mariposa qer?
isso só o tempo no casulo irá responder.
o casulo é escuro.
o casulo é isolado.
ninguém entra no casulo com a borboleta.
a borboleta precisa ficar só.
a borboleta precisa pensar.
pensar custa caro
pensar pode ser perigoso,
mas a borboleta vai correr o risco,
a borboleta se arrasta em direção ao casulo
o casulo é frio
o casulo é silencioso,
a borboleta não escuta nada alem de sua respiração
a borboleta não escuta as vozes qe estão lá fora,
mas as vozes não entendem.
as vozes qerem tirar a borboleta do casulo,
as vozes qerem fazer a borboleta voar.
as vozes não entendem.
as vozes são apenas vozes.
deixe a borboleta em paz,
deixe o grão de areia virar pérola,
a borboleta precisa se encontrar,
a borboleta precisa ficar só.
a borboleta parou.